Tempo de Reação - 100 anos do goleiro Barbosa
Em 2021, completou-se 150 anos da invenção do goleiro, que só surgiu anos depois do próprio futebol. Como forma de homenagear a posição, o Museu do Futebol convidou um time de e colaboradores para organizar uma mostra sobre à Camisa 1, propondo uma imersão na história da principal função de defesa do esporte. Na exposição temporária, os visitantes puderam rever defesas incríveis, luvas e camisas de goleiras e goleiros brasileiros, e até vivenciar uma experiência de ver um jogo da perspectiva de um arqueiro – entre traves de tamanho oficial. Um goleiro em particular foi convocado para organização tática e simbólica deste projeto: Moacyr Barbosa (1921-2000) iluminou o centro da experiência e nos ensinou o que é ser craque e ser negro no Brasil. Sua trajetória nos diz sobre como o racismo estrutura a sociedade. E nos permitiu refletir sobre como agir, hoje, para mudar essa estrutura. Exaltar Barbosa é falar da técnica, da alegria e de um futebol brasileiro que conquistou o mundo graças ao protagonismo de homens negros.
Textos
Essa exposição foi concebida e desenvolvida a partir de um processo colaborativo entre equipes externas e a do Museu do Futebol, que valorizou a diversidade e a multiplicidade de saberes presentes.
Curadoria
Coordenação geral: Daniela Alfonsi
Consultores: Amália Cursino, Marcelo Carvalho, Diogo Silva e Marcel Diego Tonini
A curadoria foi desenvolvida com a colaboração de todos os Núcleos do Museu do Futebol.
Foram também realizadas Rodas de Conversa, com especialistas convidados: Alexandre Vinícius, Cristiano Fukuyama, José Paulo Florenzano, Júlia Belas, Marcel Diego Tonini, Marcio Macedo, Marcos Luca Valentim, Mauro Beting e Paulo Guilherme.
Produção
Marcio Guerra | Dois Juntos
Maíra Corrêa Machado | Guapacultural
Projeto de Expografia: Eduardo Spinazzola, Chico Gitahy, Lucas Dalcim, Barbara Araujo | Spinazzola e Gitahy Arquitetura
Design e Comunicação: Agência PAPRIKA – Luciana Spektor, Paula Damazio, Helena Guedes, Marco Antônio Gomes e Vagner Lima
Grafite: Enivo
Programação tecnológica e desenvolvimento: samambaia.digital
Pesquisa: Daniela Alfonsi, Marcel Tonini e Centro de Referência do Futebol Brasileiro do Museu do Futebol
Textos: Amália Cursino, Daniela Alfonsi, Diana Mendes, Diogo Silva, Marcel Tonini e Marcelo Carvalho.
Luvas e Camisas | Acervos de: Caio Prazeres, Fábio Vilela Duque, Hamilton, Leandro Watanabe, Mario Aranha, Maurício Reis Rocha, Monique Alves de Oliveira Somose, Poker, Rodrigo Pedrosa, Santa Cruz Futebol Clube, Tereza Borba e Thais Helena da Silva.
Montagem de expografia: Metro Cenografia
Montagem Fina: Install Produções de Arte
Impressão: WaterVision
Iluminação: Iluminarte
Equipamentos audiovisuais: MMV Montagens Audiovisuais
Telas de Projeção: Dell’Ore
Seguradora: Affinité Corretora de Seguro
Conservação: Rebecka Borges
Projeto Contra Incêndio: Lume Consultoria
Conteúdo Audiovisual
Vídeo "AGARRA"
Produção Osmose Filmes
Edição: Yan Motta
Produção: Emílio Domingos
Assistente de produção: Ana Carolina Francisco
Direção Musical e Trilha: Ricô
Edição de som e mixagem: Audiorama filmes
Correção de cor: Marmo Entretenimento
Colorista: Hebert Marmo
Motion Design: Rodrigo Lima
Audiodescrição e Libras: Educalibras
Imagens gentilmente cedidas por: Federação Paulista de Futebol, TV Globo, FIFA, Comitê Olímpico Internacional (COI).
Vídeo "VISÃO A CONTRACAMPO"
Direção, edição e finalização: Cristiano Fukuyama
Produção: Luiz Nascimento
Audiodescrição e LIBRAS: Educalibras
Legendas: Cristiano Fukuyama
Participantes: Diogo Muñoz, Enzo Carillo, Giovani Alvisi, Marcello Banini, Marcus Vinícius Lopes, Raphael de Souza, Vitor Paiva, Yan Fernandes.
Locação: Estádio Dr. Oswaldo Teixeira Duarte (Canindé, São Paulo-SP)
Vídeo "POR QUE ESCOLHI SER GOLEIRO/A?"
Direção, edição e finalização: Cristiano Fukuyama
Produção: Luiz Nascimento
Goleiro/as entrevistado/as: Bernardo Gonzales, Bozó, Carla, Gislayne, Pedro, Rodolfo, Sophia, Tainá, Thaís Picarte, Tobias e Zetti.
Audiodescrição e LIBRAS: Educalibras
Legendas: Cristiano Fukuyama
Vídeo "JOGADAS"
Animação: Alexandre Barcelos |A/b Motion
Consultoria: Leandro Watanabe
Vídeo "BARBOSA"
Produção: Osmose Filmes
Direção e Produção: Emílio Domingos
Assistente de Direção: Ana Carolina Francisco
Edição: Yan Motta
Fotografia e Som entrevista Mario Aranha: Cristiano Fukuyama
Direção Musical e Trilha: Ricô
Roteiro: Emílio Domingos
Assistente de roteiro: Ana Carolina Francisco
Edição de som e mixagem: Audiorama filmes
Correção de cor: Marmo Entretenimento
Colorista: Hebert Marmo
Motion Design: Rodrigo Lima
Assistente de produção: Ana Carolina Francisco
Audiodescrição e Libras: Educalibras
Imagens gentilmente cedidas por: acervo Tereza Borba, Arquivo Público do Estado de São Paulo (Coleção Última Hora), Centro de Memória Vasco da Gama.
Áudio de Barbosa retirado de entrevista feita ao jornalista José Rezende para o Programa Álbum dos Esportes, transmitido através da Rádio Capital do Rio de Janeiro, dezembro de 1984.
Vídeo "REAÇÃO EM TEMPO"
Direção, edição e finalização: Cristiano Fukuyama
Produção: Luiz Nascimento
Entrevistado/as: Mario Aranha, Breiller Pires, Jefferson, Lucão, Luciana, Marcelo Barreto, Miriam Soares, Thales Ramos.
Audiodescrição e LIBRAS: Educalibras
Legendas: Cristiano Fukuyama
Créditos das imagens fotográficas
Painel AGARRA
Paulo Pinto / Bob Thomas Sports Photography via Getty Images / DIBYANGSHU SARKAR/AFP via Getty Images/Jean Paul Thomas/Icon Sport via Getty Images
Vidro, da esquerda para a direita:
Acervo pessoal Tereza Borba / Rodrigo Corsi/Paulistão
Painel BARBOSA
Acervo pessoal de Tereza Borba / Acervo José Rezende / Arquivo Público do Estado de São Paulo (Coleção Última Hora)/ Centro de Memória Vasco da Gama / Popperfoto via Getty Images/Getty Images/ Bob Thomas/Popperfoto via Getty Images/Getty Images/ Centro de Memória da Unicamp/Reprodução Gazeta Esportiva/Reprodução O Globo.
Painel AÇÃO EM TEMPO
Zanone Fraissat/Folhapress / Acervo pessoal de Marcelo Carvalho / LEONHARD FOEGER/POOL/AFP via Getty Images / XAVIER LAINE/POOL/AFP via Getty Images
AGRADECIMENTOS
Agradecimento a Mario Aranha
Agradecimento a Tereza Borba
Adão Luiz, Alexandre Araújo, Alexandre Sonego de Carvalho, Américo Baptista Villela, Bernardo Buarque de Hollanda, Bernardo Itri, Breiller Pires, Brunno Carvalho, Bruno Freitas, Campo Grande A.C., Casa da Cultura de Muzambinho -MG, Celso Unzelte, Centro de Memória da Unicamp, Centro de Memória Vasco da Gama, Clube Atlético Ypiranga, Colaboradores dos colégios de Campinas – SP: Escola Estadual Dom Barreto, Escola Estadual Antonio Vilela, Escola Estadual Artur Segurado, Escola Estadual Francisco Glicério, Colégio Politécnico Bento Quirino, Daniele Zanini, Danilo Ciaco, Darly Francomano, Diogo Borges, Dirceu Paiva, Edvaldo Leite, Ema Elisabete Rodrigues Camillo, Ernane Zorzo, Esequias Pierre, Federação dos Clubes Nipo-Brasileiro de Anciões, Federação Paulista de Futebol, Fernando Pereira da Silva, Fernando Richter, Flora Gerola, Henrique Rost, Humberto Costa, Iara Venanzi, João Paulo Berto, João Tasso, José Paulo Florenzano, José Rezende, Josemara Tsuruoka, Lene Cardoso Gaia, Linda Gonçalves, Lucas Cabrini Tanabe, Marcelo Altenhofen, Marcos Luca Valentim, Maria Alice Rosa Ribeiro, Michelle Lima, Museu da Imagem e do Som de Campinas – SP, Museu do Esporte de Campinas – SP, Nathália Zanelato Luglio, Paulo Aguiar, Paulo Levy, Pedro – Lanchonete Quatro Z Ltda, Raphael Zarko, Rebeca Finguermann, Roberto Muylaert e Celina, Roberto Nappi, Rogério Verzignasse, Rosa Fátima de Souza Chaloba, Rosemeire Rodrigues, Santa Cruz Futebol Clube, Vinicius Erra, Walmer Peres.
O antirracismo é um gol de todos nós
A causa antirracista integra as preocupações do Museu do Futebol desde sua fundação, mas, face aos acontecimentos que marcaram o país e o mundo em 2020, como os assassinatos de George Floyd, nos Estados Unidos, e de Adalberto de Freitas, no Brasil, ela se tornou central e urgente.
No ano passado, começamos a alimentar a reflexão e o debate sobre a diversidade no próprio Museu, para, em 2021, estabelecer ações e compartilhar com o público narrativas, personagens, imagens e conceitos antirracistas.
A exposição Tempo de Reação é um dos frutos desse trabalho. Dedicada a rememorar os 150 anos da invenção da posição de goleiro, escolhe a trajetória de Moacyr Barbosa para receber a homenagem. A escolha é precisa.
Embora Barbosa tenha sido um dos melhores goleiros de sua geração, seguiu, por décadas, injustamente responsabilizado pela derrota no Maracanã em 1950. Com o auxílio das lembranças de Tereza Borba, a exposição problematiza a narrativa construída à época e suas consequências para a história do futebol, a partir das especificidades da posição do goleiro, da trajetória do próprio Barbosa e da denúncia do racismo que estrutura o futebol e a sociedade brasileira.
Mesmo os mais competentes goleiros vivenciam as dificuldades impostas pela posição (e por exímios artilheiros). Esse é o jogo. Mas viver cotidianamente sob preconceito e discriminação racial deixa marcas profundas nas pessoas, na cultura e no esporte. É o antijogo.
É por isso que a ação deve ser coletiva e abrangente, tal como acontece agora no Museu do Futebol.
Equipe Museu do Futebol.
Nova exposição do Museu do Futebol homenageia goleiros e põe Barbosa no centro do debate sobre o racismo no Brasil
"Tempo de Reação - 100 anos do goleiro Barbosa" inaugura no dia 19 de junho e conecta a posição de goleiro, a trajetória de Barbosa e a causa antirracista
Tempo de reação é o nome dado ao momento que o goleiro leva para iniciar o movimento da defesa após perceber um ataque em direção ao gol. É um fundamento básico para o goleiro, posição que completa 150 anos de existência em 2021. Na nova exposição temporária do Museu do Futebol, instituição da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo, a expressão ganha outra dimensão ao trazer o goleiro Moacyr Barbosa (1921-2000) para o centro do debate. A mostra abre ao público no dia 19 de junho no espaço físico do museu, localizado embaixo das arquibancadas do Estádio do Pacaembu.
O arqueiro teve uma longa trajetória profissional, com grande sucesso nos times em que atuou, mas a memória sobre sua carreira é ainda aprisionada à derrota do Brasil na Copa do Mundo de 1950. No ano em que completaria 100 anos, ele tem sua trajetória recontada sob outra perspectiva. Com o auxílio das lembranças e do acervo preservados por Tereza Borba, sua filha adotiva, os curadores problematizam a narrativa hegemônica da responsabilização do goleiro pelo "Maracanazo". A partir daí, discutem-se também as consequências dessa narrativa para a história do futebol e para a trajetória do próprio Barbosa, evidências do racismo que estrutura o futebol e a sociedade brasileira. As reflexões e debates propostos pela mostra convidam o público a agir para mudar essa estrutura - pois o "tempo de reação" ao racismo é agora.
A mostra é um ponto de inflexão na agenda antirracista assumida pelo Museu do Futebol desde sua fundação, e que se aprofunda agora ante os acontecimentos de 2020, como o movimento Vidas Negras Importam. "Tempo de Reação - 100 anos do goleiro Barbosa" conta com patrocínio do SporTV, e com apoio da EMS Farmacêutica por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Tem como parceiro a Poker Esportes e consultoria de conteúdo do Observatório da Discriminação Racial no Futebol, Coletivo Pretaria e Malik Esporte e Cultura.
A curadoria foi um processo participativo, envolvendo especialistas e representantes de diferentes setores do Museu do Futebol. Ao todo, cerca de 50 pessoas foram consultadas em seis meses de trabalho, que teve a coordenação da antropóloga Daniela Alfonsi e a consultoria de Marcelo Carvalho, do Observatório da Discriminação Racial no Futebol, e do ex-atleta do taekwondo e membro da comissão de atletas do COB, Diogo Silva. A pesquisa foi conduzida pelo historiador Marcel Tonini juntamente com a equipe do Centro de Referência do Futebol Brasileiro, núcleo do museu responsável pelos acervos e pesquisas.
A exposição reúne extensa pesquisa feita a partir de entrevistas com especialistas, jornalistas, goleiros e biógrafos, conteúdo do Centro de Memória do Vasco e do acervo pessoal da família Barbosa, que foi digitalizado e será disponibilizado ao público pelo Museu do Futebol. A partir de fotos da carreira de Barbosa e áudios de entrevistas que ele concedeu ao longo da carreira, um vídeo exclusivo revisita a carreira do atleta, com comentários do ex-goleiro Aranha.
Dados do Observatório da Discriminação Racial no Futebol, mapa de ações de combate ao racismo no futebol e um manifesto antirracista permeiam o espaço expositivo.
História e interatividade - A exposição também apresenta histórias e curiosidades sobre a posição do goleiro e sua evolução ao longo das décadas, além de, claro, muitas defesas espetaculares. Zetti, Jefferson, Thaís Picarte, Luciana, Carla e vários outros goleiros e goleiras dão depoimentos nos vídeos expostos ao longo da exposição.
As experiências interativas, que são uma marca do Museu do Futebol, também estão presentes na mostra. Na instalação "Visão a Contracampo", o público se coloca sob uma trave de tamanho oficial, como se fosse o goleiro. À sua frente, numa tela de dez metros de largura, o visitante-goleiro vê os jogadores do time adversário pressionando a defesa, em jogadas em movimento, cobrança de falta e de pênalti.
Em outra instalação interativa, a "Rádio Grande Área", o visitante escolhe uma defesa memorável de Jefferson, Dida ou Bárbara, das seleções brasileiras, para gravar uma narração em áudio, como se fosse um locutor de rádio. O material é enviado ao visitante por email, na sequência. Detalhe importante: por conta da pandemia de coronavírus, a instalação funciona por comando no celular do visitante, sem toque em nenhum equipamento do museu.
Raridades - Entre os objetos expostos, como fotografias de Barbosa, luvas de Aranha e das goleiras Thaís e Monique, e camisas de goleiro clássicas, destaca-se um pedaço das traves utilizadas no Maracanã na Copa do Mundo de 1950. Feitas de madeira e com quinas quadradas, as balizas que testemunharam o "Maracanazo" foram substituídas em 1968 para atender ao novo requisito que previa traves cilíndricas e de ferro nos campos oficiais. Os gestores do Maracanã chamaram Barbosa e a imprensa para marcar a troca e registrar o momento em que o goleiro tirou com as próprias mãos a trave que o abrigou em momentos marcantes de sua carreira.
Reza a lenda, alimentada por jornalistas da época, que uma das balizas ficou com Barbosa e ele a teria queimado anos depois como lenha para churrasco. O certo é que a outra seguiu para a pequena cidade de Muzambinho, no interior de Minas Gerais, e foi utilizada no campo amador da cidade até virar acervo da Casa de Cultura local. Este pedaço, doado pela instituição a Tereza Borba em 2014, agora será exibido na nova exposição do Museu do Futebol.
"O tempo, mais do que nunca, é de reação. A atitude antirracista de cada um de nós deve ser como estar em campo buscando os melhores ângulos para uma partida justa e épica." (Trecho do manifesto da exposição Tempo de Reação)
Linha do Tempo
1863
As primeiras regras do futebol foram oficialmente unificadas.
Qualquer jogador podia pegar a bola com as mãos, desde que estivesse no ar.
O jogador que agarrasse a bola no ar poderia cobrar uma falta.
1866
As traves passaram a ter uma fita entre elas para delimitar a altura do gol.
Permitido fazer passes para frente, desde que três adversários estivessem entre o recebedor e o gol. Nasceu a regra do impedimento.
Proibido pegar as bolas aéreas com as mãos.
1871
Criação da posição de goleiro. Neste início, era permitido usar as mãos em qualquer parte do campo.
1872
Permitido ao goleiro usar as mãos somente no seu campo de defesa.
1875
Permitida a substituição do goleiro, mas por um jogador da linha.
As traves começaram a ter travessão de madeira.
1880 a 1890
As regras ainda não protegiam os goleiros, que podiam ser empurrados por outros jogadores. Por isso, clubes ingleses procuravam goleiros altos e pesados. Um dos destaques foi Foulke, de 1,90m e 140kg.
1881
Na Escócia, as primeiras referências de mulheres no futebol.
1891
O gol passou a ter redes e o juiz a atuar de dentro de campo.
Nasceu o pênalti, invenção do goleiro irlandês William McCrum.
1892
Criação dos acréscimos no tempo da partida. A regra veio depois que um goleiro chutou a bola para fora do campo, a fim de evitar a cobrança do pênalti. Quando a bola foi devolvida, o tempo do jogo já tinha acabado.
1902
Instituição da Grande Área, da marca do pênalti e novas marcações no gramado.
1905
Proibido aos goleiros adiantarem-se numa cobrança de pênalti.
1912
Uso das mãos restrito à Grande Área. Obrigação de uniforme diferente para goleiros.
1914
Marcos Carneiro de Mendonça foi o primeiro a defender a Seleção Brasileira.
1922
Anna Amélia Carneiro de Mendonça publica “O Salto”, a primeira poesia brasileira sobre futebol, um soneto feito para seu marido, Marcos Carneiro de Mendonça.
1923
Nelson Conceição foi o primeiro goleiro negro a defender a Seleção Brasileira.
1940
Filhinha (do Sport Club Brasileiro) e Inah (do Casino Realengo) foram as primeiras goleiras da história do Estádio do Pacaembu. Um ano depois, Getúlio Vargas proibiu o futebol feminino no Brasil.