Argentina/78: uma Copa do Mundo política, popular e polêmica
O principal objetivo deste trabalho é comparar o conteúdo dos periódicos argentinos e brasileiros durante a Copa do Mundo de 1978, a fim de identificar a possível conexão entre as distintas construções de imagens nacionais e propagação de representações coletivas a partir das seleções de cada país. Isto ajuda a entendera relação estabelecida entre as tensões políticas existentes na época e a importância do futebol como operador de nacionalidade.
Sumário
Introdução p. 17
1 - A Copa do Mundo na Argentina: nacionalismo e mobilização social prévia em torno do evento p. 41
1.1 - Mundial na Argentina : nacionalismo e defesa da pátria “em la fiesta de todos” p. 41
1.2 - O caminho para o torneio: expectativas no Brasil e na Argentina p. 57
2 - Seleção nacional e manifestações populares p. 83
2.1 - Dos “papelitos” ao carnaval p. 83
2.2 - Vozes dissonantes e integradoras p. 103
2.3 - A retórica ufanista da conquista e as críticas no invicto revés p. 117
3 - Personalidades legitimadoras e marcantes do evento p. 141
3.1 - Militares: a onipresença do General Rafael Videla e do Almirante Heleno Nunes p. 142
3.1.1 - Videla, o anfitrião p. 142
3.1.2 - Heleno nunes, o interventor p. 157
3.2 - Técnicos: o “comunista” Menotti e o “capitão” Coutinho p. 172
4 - Estilos de jogo e a construção dos estereótipos nacionais p. 207
4.1 - Brasil: futebol-força X futebol-arte p. 207
4.2 - Argentina: a redenção da “viveza criolla” p. 223
4.3 - Peru: de grata surpresa a polêmico “vilão” p. 241
Considerações finais p. 265
Referências p. 273
