Balançando a rede: concepção do banco de dados do Museu do Futebol
Tipo
Artigo
Produção
São Paulo, São Paulo, Brasil
2013
Páginas
14
ISBN/ISSN
000
Suporte
Arquivo Digital
Artigo de Daniela do Amaral Alfonsi e Pedro Felipe Rodrigues Sant’Anna apresentado no II Seminário de Serviços de Informação em Museus.
Textos
Resumo – Daniela Alfonsi, 2013
Este artigo visa apresentar o processo de criação do banco de dados do Museu do Futebol (MF), pertencente à Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo, fundado em 2008 e situado no Estádio Municipal Paulo Machado de Carvalho, o Pacaembu. Antes de adentrar a exposição do sistema de dados, é importante contextualizar o MF e suas particularidades no universo museológico.
O Museu do Futebol frequentemente é tido como exemplo dos chamados novos museus midiáticos que privilegiaria a extroversão de conteúdos à salvaguarda patrimonial. A crítica principal advém do fato de que, no país do futebol, a primeira instituição de peso criada para tratar desse esporte teria aberto mão de abrigar coleções. É comum a qualificação deste equipamento como “museu sem acervo”, referindo-se, justamente, à ausência das tradicionais coleções de artefatos e de documentos fundantes, em muitos casos, das instituições museológicas. Tal crítica merece muitas reflexões, uma vez que, por um lado, minimiza o papel que a extroversão museológica desempenha nos processos de salvaguarda — como se estes só se realizassem por meio da coleta e arquivamento dos artefatos —, e, por outro, define por acervo museológico o que é do universo material de coleções de objetos, sendo que o primeiro termo é, certamente, muito mais amplo que o segundo. Porém, não é objetivo deste texto se aprofundar nessas questões, aqui anunciadas brevemente com o intuito de introduzir as premissas que arquitetaram o banco de dados do Museu.
O Museu do Futebol frequentemente é tido como exemplo dos chamados novos museus midiáticos que privilegiaria a extroversão de conteúdos à salvaguarda patrimonial. A crítica principal advém do fato de que, no país do futebol, a primeira instituição de peso criada para tratar desse esporte teria aberto mão de abrigar coleções. É comum a qualificação deste equipamento como “museu sem acervo”, referindo-se, justamente, à ausência das tradicionais coleções de artefatos e de documentos fundantes, em muitos casos, das instituições museológicas. Tal crítica merece muitas reflexões, uma vez que, por um lado, minimiza o papel que a extroversão museológica desempenha nos processos de salvaguarda — como se estes só se realizassem por meio da coleta e arquivamento dos artefatos —, e, por outro, define por acervo museológico o que é do universo material de coleções de objetos, sendo que o primeiro termo é, certamente, muito mais amplo que o segundo. Porém, não é objetivo deste texto se aprofundar nessas questões, aqui anunciadas brevemente com o intuito de introduzir as premissas que arquitetaram o banco de dados do Museu.
Exemplares
Nº de registro
MF0000009095b
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Circulação
circula externamente