Maracanã: quando a cidade era terreiro
Se você, leitor ou leitora, espera encontrar neste livro somente a história de um estádio de futebol, irá se surpreender. E por três motivos. O primeiro é que o Maracanã, como o livro nos conta, está longe de ser apenas um estádio. O velho “Maraca” é território, ou melhor, é terreiro. Estamos falando aqui, portanto, de um espaço de intersecção entre o sagrado e o profano, constituído por inúmeras relações, atravessado por dramas existenciais, alimentado por tragédias. O Maracanã é palco e personagem, passarela e estandarte.
Sumário
Prólogo p. 8
Preparando o terreiro p. 14
Bola, tambor e samba p. 18
A capoeira de chuteiras p. 24
A divindade de um Brasil mestiço p. 26
Pequeno papagaios e grandes cavalos p. 29
Tirando o estádio do papel p. 34
As primeiras Copas p. 36
Projetando o estádio p. 45
A ideia de Niemeyer p. 50
A Copa vem aí p. 53
Ary versus Lacerda: o Maraca na Câmara p. 59
A caneta de Mário p. 63
Abrindo a gira p. 70
O Maracanã e o esqueleto p. 73
A marquise do mamute p. 75
A inauguração na base do “vai da valsa” p. 77
Rola a bola p. 81
Touradas em Madri e outras goleadas p. 86
A tragédia p. 91
O impacto p. 95
A dança dos encantados p. 100
O último ato do gênio p. 110
O Fla-Flu das multidões p. 116
Castor de Andrade e Pernambuquinho p. 120
Gols de placa p. 126
O milésimo gol p. 129
Maradona e o pé de Exu p. 133
O Flamengo do Zico e do Gerdau p. 136
O Fluminense do Careca do Talco p. 139
O America do saudoso Lamartine p. 145
O Vasco do Pai Santana p. 148
O Botafogo de Mané ao camburão p. 152
A ditadura e os “gigantes” p. 156
Além do futebol p. 159
O Maraca cantado p. 164
Desencanto p. 172
Crise nos campos da rainha p. 177
O axé disperso p. 181
O fim da geral p. 186
O bem tombado p. 190
O destombamento p. 194
Crime e castigo p. 198
Fretas no muro p. 204
Referências p. 212
Agradecimentos p. 221
