Imagem representativa do item

Copa Kaiser 2011 - final Série A

Tipo
Campeonato
Ano
2011
Edição
13
Local
São Paulo, São Paulo, Brasil
Início
15/03/2011
Fim
13/11/2011

O jogo que definiria o campeão da Série A da Copa Kaiser 2011 aconteceu na Arena Kaiser, como ficou conhecido o Campo do Clube Nacional entre os interlocutores da várzea paulistana. O campeonato é considerado um dos mais importantes realizados no circuito da várzea. Segundo o técnico de um dos times finalistas, Turma do Baffô, Julinho, o time foi se “ajeitando” e “encaixando as peças” até chegar onde estava naquele dia, na final. Perguntado sobre a presença da comunidade nos jogos, ele relatou que segundo os jornais, no jogo da semi-final haviam aproximadamente 3000 pessoas na torcida do seu time, e esses torcedores parecem contentes com o trabalho que o time vem apresentando. Se terminassem vencedores, comentou, a comemoração seria na quadra da escola de samba Barroca da Zona Sul, com direito a samba, baile funk e a bateria da própria escola (que também se encontrava presente na torcida do time desde o início da campanha, segundo ele). Na sequência, em contato com torcedores do time do Classe A da Barra Funda, os mesmos foram questionados se faziam parte da comunidade fundadora do time na Barra Funda, de onde time pertence, responderam que não, eram moradores da zona leste. Nesse exato momento, alguns jogadores do time do Classe A chegaram no campo do Nacional e passam ao lado dos pesquisadores: foram então cumprimentados com respeito por esses jovens torcedores. Contaram que o Classe A é um bloco da Camisa Verde e Branco e os três ônibus com boa parte da torcida ainda estava para chegar. A comemoração, no caso de vitória do time, ficaria também a cargo dessa bateria de carnaval, na quadra da Escola de Samba Camisa Verde e Branco. O início do jogo estava marcado para 12h45min, como observado em alguns campeonatos do circuito amador de futebol, o jogo sofreu atraso de aproximadamente uma hora. O apito soou às 13h30min. A concepção do evento procurava ao máximo aproximar-se dos grandes espetáculos proporcionados no universo do futebol profissional: crianças vestidas com as camisetas do time entraram junto com os jogadores, meninas loiras e bonitas (havia uma negra) com pompons causavam alvoroço na torcida, fumaça colorida, fogos de artifício, formação dos jogadores para a fotografia oficial, posicionamento para cantar o hino do Brasil e só então, começou a partida. A torcida trouxe faixas, bandeiras, bexigas e estava devidamente uniformizada e representada com suas respectivas baterias. O time do Baffô iniciou a partida se aproximando da área do gol do adversário mais vezes que o time do Classe A. O banco reserva acompanhou ansiosamente cada movimentação da partida: faziam comentários, xingavam e até foram advertidos pela representante de arbitragem quando se mostraram mais exaltados. Duas horas em ponto e aconteceu o primeiro gol! Gol do time do Classe A, de cabeça, resultado de uma confusão da área do goleiro, deixando o espaço livre para a cabeçada acontecer. Às 14h15, apitou-se o fim do primeiro tempo sem ter as redes balançadas. O intervalo do jogo é também momento de premiação: o 4º e o 3º lugar do campeonato da séria A foram premiados com pequenos troféus: Pioneer da Vila Guacuri e Adega SR. FC de Cidade de Carvalho. Logo no início do segundo tempo, mais exatamente as 14h37min, o time do Classe A recebeu o primeiro e último cartão vermelho da partida. Existiu um alvoroço inicial, mas nenhuma briga ou discussão foi observada. O time do Baffô fez sua primeira alteração na escala do time (são mudanças pedidas desde o primeiro tempo pela “torcida participante” do mesmo time), saiu o número 5 e entrou o 9. Pouquíssimo tempo após a alteração, às 14h47, a equipe do Classe A marcou mais um gol! Todos os lados do campo do nacional vibraram com o novo resultado. Jogo encerrado. Torcida Classe A vibra enquanto que torcedores do da Turma do Baffô iam embora.

Pular para o conteúdo
Governo do Estado de SP