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Mundial de Futebol de Rua Brasil 2014

  • Mundial de Fútbol Callejero
Tipo
Campeonato
Ano
2014
Edição
3
Local
São Paulo, São Paulo, Brasil
Início
01/07/2014
Fim
12/07/2014

Com mais de 300 jovens de periferias de 20 países, o Mundial de Futebol de Rua (Fútbol Callejero) pretende divulgar esse esporte como ferramenta de transformação em territórios socialmente vulneráveis. O fútbol callejero (futebol de rua em espanhol) foi desenvolvido pelo ex-jogador Fabián Ferraro em uma favela de Moreno, na província de Buenos Aires (Argentina), com o objetivo de mediar conflitos entre gangues rivais a partir do resgate de valores como participação, cooperação e solidariedade. Esse modelo de futebol colaborativo impulsionou uma série de mudanças onde foi aplicado. Apenas na província Buenos Aires já existem mais de 120 grupos de futebol de rua. “Apesar de se organizaram por conta do futebol, os jovens também fundaram creches e centros culturais, criaram movimentos sociais e associações comunitárias”, diz Fernando Leguiza, diretor da Fundacion Fútbol para el Desarrollo (FUDE) e um dos idealizadores do futebol de rua. Cerca de 20 países estão representados por 24 delegações: Argentina e Brasil (com três, cada), África do Sul, Alemanha, Bolívia, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, Espanha, Estados Unidos, Filipinas, Gana, Guatemala, Israel, Panamá, Paraguai, Peru, Serra Leoa e Uruguai (um time, cada). As seleções estão hospedadas em sete Centros Educacionais Unificados (CEUs) na periferia e participam de atividades culturais para se integrar à comunidade. O Futebol de Rua é jogado com equipes mistas de homens e mulheres. As regras são organizadas a partir de eixos como cooperação, solidariedade e respeito. Dessa forma, o gol feito coletivamente vale mais que um gol surgido virtuosismo de um só atleta. As partidas acontecem entre 07 e 12 de julho em duas arenas montadas no Largo da Batata e na avenida Ipiranga. Além disso, os times participam de jogos de exibição no SESC Pinheiros e o intervalo das disputas são palco de assembleias de movimentos sociais. “O maior legado do torneio é podermos criar uma plataforma de direitos humanos a nível mundial”, conclui Ferraro. Para saber como se joga - clique aqui! Abertura do Mundial no Museu do Futebol- clique aqui! Os primeiros jogos - clique aqui! As experiências dessa prática - clique aqui!

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