Copa Libertadores da América de 1990
A Libertadores de 1990 começou com a ausência de Peñarol e Nacional. Pela primeira (e única) vez nenhum dos dois representou o Uruguai na competição. Foram superados por Defensor Sporting e Progreso, que não conseguiram ultrapassar as oitavas de final, sendo eliminados, respectivamente, por River PLate e Barcelona de Guayaquil. E pela primeira vez a Colômbia teria três representantes na competição, mas só o Nacional de Medellín pode participar. O governo paralisou o campeonato nacional após o assassinato do árbitro Álvaro Ortega em 15/11/1989, supostamente a mando de narcotraficantes que controlavam a máfia de apostas no torneio local, e nenhum time foi indicado para representar o país. Isso facilitou a vida de River Plate e Independiente, que deveriam dividir o grupo com os colombianos. Acabaram disputando dois jogos para ver quem seria o primeiro do grupo, para no final eliminarem os adversários nas oitavas e se reencontrarem nas quartas de final. Deu River Plate, mas ele foi surpreendentemente eliminado pelo Barcelona de Guayaquil, que chegou na final pela primeira vez. Na outra chave destaque negativo para o confronto Nacional X Vasco pelas quartas de final, em que o jogo de volta em Medellín foi anulado, porque o árbitro foi ameaçado de morte por narcotraficantes locais. Um novo jogo foi realizado em Santiago e o Nacional de Medellín eliminou o Vasco por 1X0. E nas semifinais reencontrou o Olímpia, vice em 1989. Mas desta vez quem se deu bem na decisão por pênaltis foi o time paraguaio, que chegou à sua quarta final. E não se decepcionou. Bateu o Barcelona de Guayaquil em casa por 2X0 e segurou o empate por 1X1 no Equador e conquistou pela segunda vez a Libertadores, aliás, com o mesmo goleiro da primeira conquista 11 anos antes em 1979, Ever Almeida.