Centro de Referência do Futebol Brasileiro

Iniciou a carreira na revista O Cruzeiro, em 1954. Primeiramente trabalhando como contínuo da redação, logo foi convidado pelos repórteres Alvaro da Silva e Luiz Carlos Barreto a trabalhar nela. Então, abandonou a faculdade de Letras e passou a atuar em O Cruzeiro, como redator e repórter.

Em 1959, convidado pelo jornalista Jânio de Freitas, foi para o Jornal do Brasil, onde permaneceu até 1962, quando deixou-o, para passar por vários outros jornais, como Última Hora, Diário Carioca e Correio da Manhã, além das revistas Senhor e Teleguia. Mas, em 1970, Noronha voltou ao Jornal do Brasil, na editoria de esporte, junto de Armando Nogueira e Marcos de Castro. Em 1972, tornou-se secretário de redação do JB, mas logo voltou ao esporte, até 1975, quando chegou à equipe de esportes da TV Globo.

Na emissora, Sérgio Noronha comentou a Copa do Mundo de 1978, trabalhando nos jogos da Seleção Brasileira. Em 1979, Noronha transferiu-se para a TV Educativa, do Rio de Janeiro, como editor de esportes. Ainda assim, foi cedido novamente à TV Globo, pela qual comentou jogos na Copa de 1982, como parte de um acordo para que a TVE mostrasse os jogos daquele Mundial, em que a Globo tinha exclusividade nas transmissões. Após a Copa, o jornalista foi para a Rádio Globo, e, em 1985, retornou à TV Globo, para ser chefe de redação na editoria de esportes.

No ano seguinte, foi para a rádio Tupi, onde cobriu a Copa de 1986, e lá ficou até 1989, quando retornou à Rádio Globo. Ali ficaria por dez anos, onde cobriu as Copas de 1990, 1994 e 1998. Depois, Noronha voltou à tevê, colaborando com o canal SporTV.

Finalmente, em 2000, voltou à TV Globo. Nela, trabalharia nas Copas de 2002 e 2006, no trabalho de retaguarda, até 2009. Deixando-a, Noronha foi para a TV Bandeirantes, além de escrever para o site Monstros do Futebol. Seu último trabalho foi em 2011 quando comentou jogos para o PFC (Premiere Futebol Clube). Faleceu aos 87 anos, vítima de parada cardíaca.