Aldyr Schlee
- Aldyr Garcia Schlee
Escritor, foi professor da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) e criador da camisa amarela da Seleção Brasileira.
Textos
Fundador da Faculdade de Jornalismo da Universidade Católica de Pelotas (UCPel), foi pró-reitor de Extensão e Cultura e professor da Faculdade de Direito da Universidade Federal de Pelotas (UFPel). Trabalhou como designer, repórter e redator do jornal Última Hora, fundou a Gazeta Pelotense, ganhou o Prêmio Esso de Jornalismo em 1963. Foi consultor jurídico do Ministério das Relações Exteriores para o Tratado da Lagoa Mirim, firmado entre Brasil e Uruguai em 1977.
Autor de "Contos de sempre" (Mercado Aberto, 1983), premiado na I Bienal de Literatura Brasileira; 1984: "Uma terra só" (Melhoramentos, 1984), premiado na II Bienal de Literatura Brasileira; "El dia en que el papa fue a Melo" (Banda Oriental, 1991); "Contos de futebol" (Mercado Aberto, 1997); "Linha divisória" (Melhoramentos, 1998), finalista do Prêmio Casa de las Américas, em Cuba; "Contos de verdades" (Mercado Aberto, 2000); "Os limites do impossível: os contos gardelianos" (ARdoTEmpo, 2009); "Glossário de Simões Lopes Neto" (2009); "Don Frutos" (ARdoTEmmpo, 2010), indicado como livro do ano pelo jornal Zero Hora; "Contos da vida difícil" (ARdoTEmmpo, 2013); "Memórias de o que já não será" (ARdoTEmpo, 2014); "Fitas de cinema" (ARdoTEmpo, 2015). Editou "Contos gauchescos e lendas do sul" de Simões Lopes Neto (IEL/Unisinos, 2007). Traduziu "La salamanca del jarau), de João Simão Lopes Neto (IEL-IGEL, 1991); "Facundo: civilização e barbárie no pampa argentino", de Domngo Faustino Sarmiento (EDUFRGS; EDUCRS, 1996); "Pátria uruguaia", de Eduardo Acevedo Diaz (IEL, 1997); "Campo afora/Campo Afuera", de Cyro Martins (IEL-CELPCYRO, 2000). Recebeu o Prêmio Açorianos de Literatura em 1997, 1998, 2001, 2010 e 2011.
Em 1953, aos 19 anos, ganhou o concurso nacional promovido pelo jornal carioca Correio da Manhã, para escolha do novo uniforme da Seleção Brasileira, derrotando 201 concorrentes. Seu desenho apresentava camisas amarelas com gola e punhos verdes, calções azuis com frisos brancos e meias brancas e virou um dos símbolos mais famosos do Brasil no mundo.