Moacy Cirne
Foi poeta, teórico da poesia, artista visual e professor do Departamento de Comunicação Social da Universidade Federal Fluminense, UFF. Foi considerado o maior estudioso brasileiro das histórias em quadrinhos, tendo escrito inúmeros livros sobre elas. Em 1967 participou do lançamento do poema/processo (em Natal e no Rio de Janeiro), movimento de vanguarda (anti)literária, com seus poemas semiótico-gráfico-visuais, além dos projetos semântico-verbais. Na década de 1970 escreveu a coluna EQ, juntamente com Marcio Ehrlich, no jornal carioca Tribuna da Imprensa. Foi editor da Revista de Cultura Vozes, de Petrópolis (1971-1980), e colaborador do suplemento Livro do Jornal do Brasil (Rio, 1972-76). Seus principais livros são: A explosão criativa dos quadrinhos (1970), Para ler os quadrinhos (1972), Vanguarda: um projeto semiológico (1975), A poesia e o poema do Rio Grande do Norte (1979), Objetos verbais (1979), Uma introdução política aos quadrinhos (1982), Cinema Pax (1983), A biblioteca de Caicó (1983), História e crítica dos quadrinhos brasileiros (1990), Quadrinhos, sedução e paixão (2000), Cinema Cinema (2002), A poética das águas (2002, com Candinha Bezerra), 69 poemas de Chico Doido de Caicó (2002, com Nei Leandro), A invenção de Caicó (2004), Almanaque do Balaio (2006), A escrita dos quadrinhos (2006) e Poemas inaugurais (2007). Escreveu o Auto natalino Jesus de Natal, em 2006, apresentado na capital potiguar com direção de Paulo Jorge Dumaresq.