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Escritora, iniciou sua produção literária em São Paulo, com o livro de poemas "Presságio". Dona de uma linguagem inovadora e abrangente, produziu mais de quarenta títulos, entre poesia, teatro e ficção, além de inúmeras crõnicas ao longo de quase 50 anos, abordando, nas palavras dela "difícil relação entre Deus e o homem". Sua obra foi publicada na Itália, França, Portugal, Alemanha, Estados Unidos, Canadá e Argentina. Recebeu os principais prêmios na literatura brasileira: PEN Clube, por "Sete cantos do poeta para o anjo" (1962); Anchieta, pela peça "O verdugo" (1969); Associação Paulista dos Críticos de Artes (APCA), por "Ficções" (1977) e pelo conjunto da obra (1981); Jabuti, por "Cantares de perda e predileção"  (1984) e pelo conto "Rútilo Nada" (1993); Cassiano Ricardo (1985), também por  "Cantares de perda e predileção" e Moinho Santista, na categoria poesia (2002).
Era casada com o escultor Dante Casarini, com quem viveu na Casa do Sol, planejada detalhadamente pela autora para ser um espaço de inspiração e criação artística, onde recebeia e hospedava escritores e artistas. Ela era prima do compositor Almeida Prado (1943-2010) e melhor amiga da escritora Lygia Fagundes Telles.
A escritora faleceu no Hospital das Clínicas da Unicamp por falência múltipla de órgãos e sistemas.
Logo após sua morte, foi criado o Instituto Hilda Hilst para disseminar sua obra e memória e preservar a Casa do Sol. Parte do acervo também pode ser consultado no Centro de Documentação Cultural Alexandre Eulálio da Universidade Estadual de Campinas (Cedae-Unicamp).