Centro de Referência do Futebol Brasileiro

Nasceu em São Paulo no ano de 1967, num ambiente palestrino de ambos os lados: materno e paterno. Mas seu amor pelo Palmeiras foi aflorado por inteiro, quando na infância foi morar com os avós maternos.

Foi nos campos onde jogava futebol com os amigos que a vontade de se associar a alguma torcida veio à tona. Quase escolheu a TUP (Torcida Uniformizada do Palmeiras), mas foi a Inferno Verde, que mais lhe chamou a atenção. Atualmente extinta, e devido à fusão com mais duas torcidas: Império Verde e Grêmio Verde resolveram fundar a Mancha Verde em 1983. O nome foi resgatado de uma antiga torcida do Palmeiras, que se sustentou por pouco tempo, mas como tinham a fama de bravos e fortes, o grupo resolveu resgatar essa “memória”, e batizaram com o mesmo nome a torcida.

Serdan integrou a nova leva da geração de organizadas no final dos anos de 1980, e surgiu como liderança. Foi presidente da Mancha Verde entre 1993-1998.  Diante da onda de violência e proibições que as torcidas organizadas se envolveram com órgãos públicos, intensificada pelo episódio ocorrido no estádio do Pacaembu em 1995, em jogo entre Palmeiras e São Paulo, pela Copa São Paulo de Futebol Júnior, onde uma grande briga generalizada entre as torcidas Mancha Verde e Independente ocasionou na morte de um torcedor, uma lei mais rígida proibiu que as torcidas organizadas existissem. Em decorrência disso, a instituição mudou de nome para Grêmio Recreativo Cultural Bloco Carnavalesco Mancha Verde, em 1995, agregando a escola de samba como uma nova frente de atuação. Apenas em 1997, a “Mancha Alviverde” com sede própria e separa das atividades da escola de samba, volta às atividades de torcida organizada.

Em 2015 era presidente da escola de samba Mancha Alviverde, Conselheiro eleito da Sociedade Esportiva Palmeiras e presidente de honra da torcida organizada Mancha Verde. Nesse mesmo ano gravou o seu depoimento oral para o Museu do Futebol através do projeto Territórios do Torcer.