Centro de Referência do Futebol Brasileiro

Conhecido pelo bordão “É nosso, nosso, nosso!”, com o qual anunciava os gols do Joinville E.C., começou a carreira jornalística ainda nos tempos do Colégio São José, em União da Vitória (PR), escrevendo para o jornal da escola. Aos 15 anos estreou na rádio da cidade narrando um jogo de vôlei. Logo em seguida tornou-se apresentador do programa “Brotolândia”, voltado ao público jovem e repórter de campo na Rádio Educadora. Aos 17 consegiu uma vaga na Rádio Cultura, de Joinville (SC). Em 1969 voltou à União da Vitória, para a Rádio Educadora e seis meses depois foi para a Independência, de Curitiba, retornando à Cultura até 1976. Depois passou pelas rádios Cruzeiro e Clube Paranaense, jornais Tribuna do Paraná e Correio de Notícias, e TV Iguaçu. Até que em 19B2 retornou à Joinville e à Cultura, como narrador, fazendo dupla primeiro com Ismael Pieper e Lourival Budal. Depois trabalhou na Colon e na Difusora.
Além do futebol apresentou programas musicais, como “Realce” e “Gente da Noite” e ainda foi DJ, na Discoteca do Sargentos, que marcou época na cidade nas décadas de 1970 e 1980. Afastou-se das narrações em 2011 e depois disso  foi para a Rádio Clube apresentar o programa Bate Bola da Clube.
O bordão nasceu de forma inusitada: durante a transmissão de um Londrina X Flamengo, em 1977, Wilson ouviu um narrador carioca gritando "nosso, nosso, nosso", após  o gol do Tubarão. Apesar de achar estranho, gostou e resolveu copiar. Tempos depois descobriu que o carioca gritava "golaço, aço, aço". Deixou de ser imitador e passou a criador do bordão...