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Goleiro, considerado um dos maiores da história do futebol italiano, começou no Pontremolese, time de sua cidade natal. Aos 15 anos foi para a base do La Spezia e chegou a disputar quatro jogos no time principal entre os 18 e 19 anos. Foi contratado pela A.C.F. Fiorentina em 1958, para ser reserva de Giuliano Sarti. Mesmo assim chegou a fazer 13 jogos como titular na reta final da temporada 1960-1961, incluindo as finais da Copa da Itália e da Recopa Europeia em 1961, sendo campeão de ambas, e resultou ainda em seu primeiro jogo amistoso pela Seleção Italiana em 15/06/1961, vitória por 4X1 sobre a Argentina, em Florença. E foi reserva na Copa do Mundo de 1962, no Chile.

Somente em em 1963, com a ida de Sarti para a Inter de Milão, conseguiu o posto de titular do time violeta e voltou a ganhar a Copa da Itália em 1965 e ainda a Copa Mitropa 1966. Acabou virando titular também da Squadra Azzura na Copa de 1966, na Inglaterra. Apesar da vexatória eliminação para a Coreia do Norte, conseguiu manter-se como o camisa 1 durante o ano de 1967, mas na Eurocopa de 1968 foi campeão na reserva de Dino Zoff, após perder a vaga por lesão. Dois anos depois foi para o Cagliari, pelo qual foi campeão italiano em 1970, sofrendo apenas 11 gols em 30 jogos, um recorde. E disputou seu segundo Mundial, desta vez no México, onde terminou como vice-campeão. Deixaria a seleção em 1972, acumulando 32 jogos e três Copas do Mundo, duas como titular.

Em 1974 foi para o A.C. Milan, pelo qual foi campeão italiano em 1977 e da Copa da Itália em 1979.

Em 1980 envolveu-se no escãndalo de jogos arranjados das Séries A e b do Campeonato Italinao , que ficou conhecido como Totonero. Foi proibido de jogar futebol por dois. Após cumprir sua pena de suspensão, disputou a Série C italiana pelo A.S.D. Elpidiense por duas temporadas, encerrando a carreira em 1984.