O livro Na Ponta das Canetas: Crônicas dos Concursos do Museu do Futebol reúne os 28 textos vencedores e menções honrosas das três edições do projeto, realizado desde 2022 pelo Museu – instituição da Secretaria da Cultura Economia e Indústria Criativas do Governo de São Paulo. O livro reúne, ainda, textos inéditos de escritores consagrados, como Ignácio de Loyola Brandão, Luiza Romão e José Roberto Torero, além de posfácio de Franklin Valverde. Produzido com apoio do ProAC Editais, o livro tem distribuição gratuita – seus exemplares podem ser retirados na Biblioteca do Museu do Futebol e na Livraria Patuscada, na Vila Madalena (SP).
O Concurso de Crônicas do Museu do Futebol acontece anualmente há três anos, sempre com um tema diferente: em 2022, Torcida; em 2023, As mulheres e o futebol; e em 2024, A várzea e o futebol. Este ano, o apoio do ProAC Editais permitiu ampliar o número de pessoas premiadas para 20, elevar o valor dos prêmios e editar o livro com os textos vencedores.
Vindas de todo o país, as crônicas premiadas são um retrato multifacetado da relação do povo brasileiro com o futebol para além dos campeonatos oficiais. Essa relação é íntima, afetiva e às vezes também conflituosa – mas sempre cheia de emoção. Com muita frequência, as crônicas falam também de solidariedade, relações comunitárias, o crescimento das cidades e resistência. Desde o regulamento, o Museu do Futebol estimulou os participantes a explorar a diversidade humana e formas não convencionais de praticar o jogo.
Assim, a crônica que recebeu o primeiro lugar no concurso de 2024 trata da relação de um rapaz com Síndrome de Down e o futebol de várzea, de autoria de Viviane Ferreira Santiago. Já Arzírio Cardoso, que conquistou o segundo lugar, explora o ponto de vista de uma criança que descobre, observando um jogo em um campinho ao longe, que o som viaja mais lentamente do que a imagem – um conceito da física que parece mágica ao personagem. E Paulo Henrique Gomes, em terceiro lugar, escreve uma crônica bem-humorada inspirada em um caso real – o time Necropolitano, formado por coveiros no Rio de Janeiro. Em seu texto, a esquadra do Necro conta com uma ajudinha do além para ganhar uma partida contra o time dos coroinhas.
“Do humor à crítica socioeconômica, do insólito à nostalgia, este conjunto de textos tece na linguagem as emoções de peladas que não passam na TV”, analisa Luiza Romão no prefácio. Com 128 páginas, a publicação foi preparada pela premiada Editora Patuá, com tiragem de 2.000 exemplares gratuitos. Para receber um deles, basta retirá-lo gratuitamente nestes dois endereços:
São Paulo – SP
Terça a sábado, das 10h às 17h
Livraria Patuscada
São Paulo – SP
Terça, quinta e sexta das 11h às 22h; sábado das 17h às 22h