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Campeonato Brasileiro de Seleções Estaduais de futebol: uma história política do futebol brasileiro (1922-1987)

Tipo
Livro
Produção
São Paulo, São Paulo, Brasil
2022
Páginas
404
ISBN/ISSN
9786587604626
Suporte
Papel
Dimensões
16,5 x 24cm

O mérito desta obra não se limita ao detalhado registro das 30 edições do Campeonato Brasileiro de Seleções, vai muito além reconstituindo parte essencial da história do futebol brasileiro, principalmente aquela que aconteceu fora das quatro linhas, e que resultaram em momentos decisivos como a rivalidade Rio-São Paulo, a transição do amadorismo para o profissionalismo, as disputas de poder entre cartolas e a entrada do Estado Novo na reorganização dos esportes no Brasil, reverberações sentidas até a década de 1980.

Sumário

Prefácio (Bernardo Buarque de Hollanda) p. 1
Introdução p. 7

Capítulo 1 - Os antecedentes: 1901-1920 p. 17
1.1 - Os primeiros confrontos entre Rio de Janeiro e São Paulo p. 17
1.2 - As taças em disputa p. 20
A Taça ‘BRAZIL’ p. 20
A Taça Rio-São Paulo ou Correio da Manhã p. 22
A Taça Rodrigues Alves e os troféus Fuchs e Hebe p. 30
1.3 - A competição nas páginas dos jornais: Rio vs. S. Paulo p. 49
1.4 - Conclusão p. 62

Capítulo 2 - As primeiras edições na Era Amadora: 1922-1931 p. 65
2.1 - Introdução p. 65
2.2 - A CBD lança o Campeonato Brasileiro: 1922 p. 66
2.3 - São Paulo bicampeão: 1923 p. 71
O Vasco da Gama transforma o futebol do Rio de Janeiro p. 72
A ascensão social na sociedade brasileira e o futebol p. 75
2.4 - O fim de uma hegemonia: 1924 p. 81
2.5 - O Combinado ‘Fla-Flu’ é campeão: 1925 p. 82
2.6 - São Paulo recupera o título: 1926 p. 88
A final filmada e irradiada p. 90
2.7 - Existiam bobos no futebol: 1927 p. 92
A cisão paulista p. 92
No campo, “mando eu” p. 95
2.8 - Sem São Paulo, o Distrito Federal é bicampeão: 1928 p. 97
2.9 - Com novo regulamento, São Paulo é campeão: 1929 p. 100
Tumulto na final p. 102
O fim da cisão em São Paulo p. 106
A Revolução de 1930 impede o campeonato p. 106
2.10 - Surge uma nova geração de craques: 1931 p . 107
O profissionalismo na Europa e na América do Sul oferece espaço aos brasileiros p. 111
Capítulo 3 - O profissionalismo e a luta entre grupos dirigentes: 1933 a 1937 p. 113
3.1 - Introdução p. 113
3.2 - A Era Vargas e as disputas no futebol p. 114
3.3 - A FBF organiza seu campeonato nacional: 1933 p. 122
3.4 - Dois campeonatos brasileiros: CBD e FBF: 1934 p. 124
O profissionalismo deixou de ser o problema; restava a disputa pelo poder p. 127
3.5 - A CBD fortalecida: 1935 p. 138
3.6 - Os campeonatos de seleções, da CBD, e de clubes campeões, da FBF p. 144
O clímax da luta: a disputa chega à Olimpíada de Berlim: 1936 p. 147
3.7 - À beira da intervenção federal, a ‘pacificação’: 1937 p. 169
3.8 - Conclusão - A conciliação e a acomodação no futebol brasileiro p. 175

Capítulo 4 - A integração nacional no estado Novo: 1938 a 1945 p. 181
4.1 - Introdução p. 181
Gilberto Freyre e o ‘futebol mulato’ p. 189
4.2 - A supremacia carioca: 1938 p. 195
A Comissão Nacional de Desportos p. 199
4.3 - O bicampeonato carioca: 1939 p. 204
4.4 - Duas gerações de craques e o tri do DF: 1940 p. 209
O caminho para a intervenção p. 209
O tricampeonato dos cariocasp. 216
4.5 - O Conselho Nacional do Desportos (CND) e o poder regulatório do estado p. 223
4.6 - São Paulo retoma o título: 1941 p. 232
4.7 - São Paulo bicampeão: 1942 p. 240
4.8 - Os primeiros questionamentos: 1943 p. 250
4.9 - O bicampeonato do DF: 1944 p. 260
O calendário inviabiliza o campeonato em 1945 p. 266
4.10 - Conclusão p. 268

Capítulo 5 - O início da decadência do torneio: 1946 a 1959 p. 275
5.1 - Introdução p. 275
5.2 - O campeonato deixa de ser anual: 1946 p. 280
5.3 - O tetra do DF, na última edição antes do Maracanã: 1950 p. 293
A política volta a agitar o futebol carioca p. 297
5.4 - Maracanã: o recreio dos bandeirantes: 1952 p. 307
5.5 - São Paulo confirma o título: 1954 p. 312
O calendário obriga a suspensão do torneio no meio da disputa p. 314
O debate sobre o campeonato nacional de clubes p. 317
5.6 - São Paulo tricampeão: 1956 p. 319
A excursão do Honvéd, base da Seleção Húngara p. 323
O quadrangular final p. 328
O torneio deixa de ser financeiramente atrativo p. 333
5.7 - Com Pelé São Paulo é tetra: 1959 p. 334
Uma nova era no futebol brasileiro p. 334
A Taça Brasil torna o Campeonato de Seleções ultrapassado p. 341
Na véspera do ano novo, a primeira disputa por pênaltis p. 343
5.8 - Conclusão p. 352

Capítulo 6 - Os últimos anos p. 355
6.1 - A vez de Minas Gerais: 1962 p. 355
6.2 - O ressurgimento do torneio: 1987 p. 363
A transição na CBF p. 363
O último Campeonato Brasileiro de Seleções estaduais (CBSE) p. 370
Considerações finais p. 383
Bibliografia p. 395

Exemplares

MF0000010395b / 981 BRAGA e.1 / circula no local
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