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Figueirense

  • Figueirense Futebol Clube
Tipo
Clube de Futebol Profissional
Fundação
12/06/1921

Jogadores e dirigentes

Quando Quem Atuação
1980 Lutércio Meio Campo
1982-1984 Albeneir Atacante
1982-1984 Levir Culpi Zagueiro(a)
1983 Valdo Meio Campo
1987-1988 Albeneir Atacante
1989 Albeneir Atacante
1991-1992 Adilson Heleno Meio Campo
1997 Rodrigo Conte Atacante
1998-2000 Marco Aurélio Cunha Dirigente
2000 Lica Zagueiro(a)
2001-2009 Cristiano Andujar Dirigente
2002 Roberval Davino Treinador(a)
2003 Evair Atacante
2003-2004 Filipe Luís Lateral
2003 Vagner Mancini Meio Campo
2005-2006 Adílson Batista Treinador(a)
2005 Edmundo Atacante
2005 Michel Bastos Lateral
2008 Pintado Treinador(a)
2009-2010 Firmino Atacante
2010-2012 Nestor Lodetti Dirigente
2011 Jorginho Treinador(a)
2012 Branco Treinador(a)
2013 Adílson Batista Treinador(a)
2019 Antônio Lopes Dirigente
2020 Antônio Lopes Dirigente

Textos

HISTÓRICO DOS TIMES

FIGUEIRENSE FUTEBOL CLUBE

Quem recebe os créditos de ter sido o principal mentor de uma reunião que deu origem ao Figueirense Football Clube é Jorge Albino Ramos. Em sua juventude, Jorge juntou-se a Balbino Felisbino da Silva, Domingos Joaquim Veloso e João Savas Siridakis, o Janga, para levarem adiante o desejo comum a todos aqueles jovens de criarem um novo time de futebol em Florianópolis. Em maio de 1921, estes jovens passaram a se reunir em locais como a Praça XV de Novembro para lidarem com questões próprias dos primeiros momentos de um time a ser criado: qual seria afinal o nome do novo clube, quais seriam suas cores, sede, sua primeira diretoria etc.

Foi Janga quem sugeriu que o nome fosse Figueirense, em razão de muitos desses primeiros encontros para a criação do novo time serem realizados na Figueira, localidade situada próxima das ruas Conselheiro Mafra e Padre Roma – e que, como o nome indicava, possuía uma suntuosa Figueira. A sugestão foi aceita pelos demais. Um comum acordo entre os fundadores estabeleceu que 12 de junho de 1921 seria a data tida como marco da fundação do novo clube. A sede do clube foi garantida graças a Ulisses Carlos Tolentino, que ofereceu sua própria residência, localizada no número 27 da Rua Padre Roma, para servir de sede ao recém-criado Figueirense.

A década 1930 é lembrada por torcedores como uma das épocas de melhor aproveitamento do time. Para que se tenha uma ideia do quão exitoso foi esse rendimento, em 1932 o Figueirense conquistou todos os títulos dos torneios que disputou. Foram eles: o Torneio Início, o Torneio Campeão da Cidade de Florianópolis e o Campeonato Estadual. Sobre este último, o Figueirense conquistou 15 vezes o Campeonato Catarinense, entre 1932, ano da primeira conquista, e 2008, data da mais recente. Na ocasião da 14ª conquista, em 2006, depois da vitória sobre o Joinville por 3 a 0, o Figueirense se tornava ali o maior campeão do Campeonato Catarinense em toda a história. Também foi campeão do Supercampeonato Catarinense (1996), bicampeão da Copa Santa Catarina (1990 e 1996) e campeão do Torneio Mercosul (1995).

O Estádio Orlando Scarpeli, inaugurado em 13 de setembro de 1960 e com capacidade atual para receber quase 20 mil torcedores, localiza-se no bairro Estreito, na parte continental da cidade de Florianópolis. É o local que serve de casa para que o Figueirense receba seus adversários. O hino oficial não possui autoria conhecida. O distintivo do time, com as iniciais FFC sobrepostas a uma Figueira em um círculo branco, e fora do círculo branco listras pretas e brancas alternadas em diagonal. Foi adotado em 29 de outubro de 1975. Já a mascote do time, a Figueirinha, foi estilizada em 2002 em alusão tanto ao nome do clube quanto à localidade da cidade conhecida como Figueira em que os sócios pioneiros do clube realizaram as primeiras reuniões, anteriores mesmo a sua fundação.

O Figueirense participou 13 vezes da Primeira Divisão do Campeonato Brasileiro (1973-1975-1976-1978-1979, entre 2002 e 2008 e em 2011). Na edição de 1975, chegou a avançar para a segunda fase do torneio, e terminou a competição em 21º lugar. Nos anos 2000, mais precisamente em 2006, ficou em 7º lugar, melhor posição até então conquistada por um time catarinense em Campeonato Brasileiro – e que veio a ser superada em 2009 pelo Avaí Futebol Clube, seu maior rival. Juntos, Avaí e Figueirense protagonizam o Derby Catarinense, maior clássico do estado.

No grupo de jogadores lembrados pela torcida como ídolos de todos os tempos, chama a atenção o atacante Carlos Moritz, o Calico (1932-1939), que esteve presente em todas as conquistas da equipe nos anos 1930 e que marcou 94 gols nos 181 jogos disputados em sua trajetória pelo Figueirense. Essa marca faz de Calico o segundo maior artilheiro da história do clube, atrás do meia-atacante Fernandes (1999-2003, 2004, 2005-2011), com 107 gols. Outros jogadores que se destacaram foram o goleiro Doli (1950), o lateral Casagrande, o meia Dito Cola e o meia e atacante Balduíno (que atuaram todos na década 1970), o centroavante Toninho (1975), os  meias Valdo (1982) e Sérgio Gil (1986-1987) e os atacantes Aldrovani (1999-2001), Thiago Gentil (2002) e Edmundo (2005).

REFERÊNCIAS:

FIGUEIRENSE FUTEBOL CLUBE. Figueirense: 90 anos de glória, amor e paixão. Florianópolis: Gráfica Natal, 2011.

MINI-ENCICLOPÉDIA DO FUTEBOL BRASILEIRO. Rio de Janeiro: Areté, 2004.

SITE IG ESPORTE – HISTÓRIA DO FIGUEIRENSE <http://esporte.ig.com.br/historia+do+figueirense/i1237870634568.html>. Último acesso em 16/09/2013.

SITE OFICIAL DO FIGUEIRENSE.<www.figueirense.com.br>. Último acesso em 16/09/2013.

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