Figueirense
- Figueirense Futebol Clube
Jogadores e dirigentes
Quando | Quem | Atuação |
---|---|---|
1980 | Lutércio | Meio Campo |
1982-1984 | Albeneir | Atacante |
1982-1984 | Levir Culpi | Zagueiro(a) |
1983 | Valdo | Meio Campo |
1987-1988 | Albeneir | Atacante |
1989 | Albeneir | Atacante |
1991-1992 | Adilson Heleno | Meio Campo |
1997 | Rodrigo Conte | Atacante |
1998-2000 | Marco Aurélio Cunha | Dirigente |
2000 | Lica | Zagueiro(a) |
2001-2009 | Cristiano Andujar | Dirigente |
2002 | Roberval Davino | Treinador(a) |
2003 | Evair | Atacante |
2003-2004 | Filipe Luís | Lateral |
2003 | Vagner Mancini | Meio Campo |
2005-2006 | Adílson Batista | Treinador(a) |
2005 | Edmundo | Atacante |
2005 | Michel Bastos | Lateral |
2008 | Pintado | Treinador(a) |
2009-2010 | Firmino | Atacante |
2010-2012 | Nestor Lodetti | Dirigente |
2011 | Jorginho | Treinador(a) |
2012 | Branco | Treinador(a) |
2013 | Adílson Batista | Treinador(a) |
2019 | Antônio Lopes | Dirigente |
2020 | Antônio Lopes | Dirigente |
Textos
HISTÓRICO DOS TIMES
FIGUEIRENSE FUTEBOL CLUBE
Quem recebe os créditos de ter sido o principal mentor de uma reunião que deu origem ao Figueirense Football Clube é Jorge Albino Ramos. Em sua juventude, Jorge juntou-se a Balbino Felisbino da Silva, Domingos Joaquim Veloso e João Savas Siridakis, o Janga, para levarem adiante o desejo comum a todos aqueles jovens de criarem um novo time de futebol em Florianópolis. Em maio de 1921, estes jovens passaram a se reunir em locais como a Praça XV de Novembro para lidarem com questões próprias dos primeiros momentos de um time a ser criado: qual seria afinal o nome do novo clube, quais seriam suas cores, sede, sua primeira diretoria etc.
Foi Janga quem sugeriu que o nome fosse Figueirense, em razão de muitos desses primeiros encontros para a criação do novo time serem realizados na Figueira, localidade situada próxima das ruas Conselheiro Mafra e Padre Roma – e que, como o nome indicava, possuía uma suntuosa Figueira. A sugestão foi aceita pelos demais. Um comum acordo entre os fundadores estabeleceu que 12 de junho de 1921 seria a data tida como marco da fundação do novo clube. A sede do clube foi garantida graças a Ulisses Carlos Tolentino, que ofereceu sua própria residência, localizada no número 27 da Rua Padre Roma, para servir de sede ao recém-criado Figueirense.
A década 1930 é lembrada por torcedores como uma das épocas de melhor aproveitamento do time. Para que se tenha uma ideia do quão exitoso foi esse rendimento, em 1932 o Figueirense conquistou todos os títulos dos torneios que disputou. Foram eles: o Torneio Início, o Torneio Campeão da Cidade de Florianópolis e o Campeonato Estadual. Sobre este último, o Figueirense conquistou 15 vezes o Campeonato Catarinense, entre 1932, ano da primeira conquista, e 2008, data da mais recente. Na ocasião da 14ª conquista, em 2006, depois da vitória sobre o Joinville por 3 a 0, o Figueirense se tornava ali o maior campeão do Campeonato Catarinense em toda a história. Também foi campeão do Supercampeonato Catarinense (1996), bicampeão da Copa Santa Catarina (1990 e 1996) e campeão do Torneio Mercosul (1995).
O Estádio Orlando Scarpeli, inaugurado em 13 de setembro de 1960 e com capacidade atual para receber quase 20 mil torcedores, localiza-se no bairro Estreito, na parte continental da cidade de Florianópolis. É o local que serve de casa para que o Figueirense receba seus adversários. O hino oficial não possui autoria conhecida. O distintivo do time, com as iniciais FFC sobrepostas a uma Figueira em um círculo branco, e fora do círculo branco listras pretas e brancas alternadas em diagonal. Foi adotado em 29 de outubro de 1975. Já a mascote do time, a Figueirinha, foi estilizada em 2002 em alusão tanto ao nome do clube quanto à localidade da cidade conhecida como Figueira em que os sócios pioneiros do clube realizaram as primeiras reuniões, anteriores mesmo a sua fundação.
O Figueirense participou 13 vezes da Primeira Divisão do Campeonato Brasileiro (1973-1975-1976-1978-1979, entre 2002 e 2008 e em 2011). Na edição de 1975, chegou a avançar para a segunda fase do torneio, e terminou a competição em 21º lugar. Nos anos 2000, mais precisamente em 2006, ficou em 7º lugar, melhor posição até então conquistada por um time catarinense em Campeonato Brasileiro – e que veio a ser superada em 2009 pelo Avaí Futebol Clube, seu maior rival. Juntos, Avaí e Figueirense protagonizam o Derby Catarinense, maior clássico do estado.
No grupo de jogadores lembrados pela torcida como ídolos de todos os tempos, chama a atenção o atacante Carlos Moritz, o Calico (1932-1939), que esteve presente em todas as conquistas da equipe nos anos 1930 e que marcou 94 gols nos 181 jogos disputados em sua trajetória pelo Figueirense. Essa marca faz de Calico o segundo maior artilheiro da história do clube, atrás do meia-atacante Fernandes (1999-2003, 2004, 2005-2011), com 107 gols. Outros jogadores que se destacaram foram o goleiro Doli (1950), o lateral Casagrande, o meia Dito Cola e o meia e atacante Balduíno (que atuaram todos na década 1970), o centroavante Toninho (1975), os meias Valdo (1982) e Sérgio Gil (1986-1987) e os atacantes Aldrovani (1999-2001), Thiago Gentil (2002) e Edmundo (2005).
REFERÊNCIAS:
FIGUEIRENSE FUTEBOL CLUBE. Figueirense: 90 anos de glória, amor e paixão. Florianópolis: Gráfica Natal, 2011.
MINI-ENCICLOPÉDIA DO FUTEBOL BRASILEIRO. Rio de Janeiro: Areté, 2004.
SITE IG ESPORTE – HISTÓRIA DO FIGUEIRENSE <http://esporte.ig.com.br/historia+do+figueirense/i1237870634568.html>. Último acesso em 16/09/2013.
SITE OFICIAL DO FIGUEIRENSE.<www.figueirense.com.br>. Último acesso em 16/09/2013.