Centro de Referência do Futebol Brasileiro

Craque revelado pelo Guarani F.C., de Campinas (SP), estreou profisssionalmente aos 19 anos, em 1984. Dois anos depois, após recuperar-se de um acidente de carro, tornou-se titular do Bugre vice-campeão brasileiro de 1986, disputando gol a gol a artilharia com Careca, do São Paulo F.C., perdendo por apenas um de diferença (25 a 24). Foi o suficiente para ganhar espaço na Seleção Brasileira "B" em 1987, com a qual foi campeão do Torneio Pré-Olímpico e medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos de Indinápolis. No ano seguinte foi vice-campeão paulista, mas, desta vez, terminou como artilheiro da competição, com 19 gols. Estava na espectativa de ser convocado para os Jogos Olímpicos de Seul, mas ficou fora da seleção olímpica, porque foi contratado pela Atalanta B.C., da Itália.

Na Europa, apesar de não ter sido campeão, tornou-se um dos grandes ídolos da história do clube, classificando-o para duas edições consecutivas da Copa da UEFA (1989-1990 e 1990-1991). Seu nome está no Hall da Fama do clube e foi um dos convidados de honra do Centenário do clube em 2008.

Em 1991 foi para a S.E. Palmeiras, onde integrou um dos melhores times da história do futebol brasileiro, ao lado de nomes como Roberto Carlos, César Sampaio, Edílson, Edmundo, Zinho, entre outros, sob o comando do técnico Vanderlei Luxemburgo. Evair foi campeão do Torneio Rio-São Paulo (1993), bicampeão paulista e brasileiro (1993-1994), ajudando o alviverde a encerrar a fila de 17 anos sem títulos estaduais e de 20 sem nacionais.

As grandes atuações o levaram, em 1993, à Seleção Brasileira, que disputou as eliminatória para a Copa do Mundo. A vaga foi garantida, mas Evair não foi convocado para o Mundial dos Estados Unidos em 1994.

Em 1995 foi para o Yokohama Flügels (Japão), e foi campeão da Supercopa da Ásia. Voltou ao Brasil em 1997 e passou a peregrinar por vários clubes: Atlético Mineiro (1997), C.R. Vasco da Gama (1997), Portuguesa de Desportos (1998), Palmeiras (1999), São Paulo F.C. (2000), Goiás E.C. (2000 e 2002), Coritiba F.B.C. (2001), até pendurar as chuteiras no Figueirense F.C. (2003). Teve tempo de ser campeão brasileiro com o Vasco em 1997, da Copa Libertadores da América, com o Palmeiras, em 1999 e paulista em 2000, com o São Paulo.

Em 2004 estreou como técnico no Vila Nova F.C. e foi vice-campeão goiano. Depois de ser assistente técnico da A.A. Ponte Preta (SP) em 2007, voltou a ser técnico a partir de 2008, tendo comandado Anápolis-GO, CRAC-GO (2009 e 2012), Itumbiara-GO (2010), Uberlândia-MG (2010) e River-PI (2014).