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Altair

  • Altair Gomes de Figueiredo
  • O Magro
Atuação
Zagueiro(a)
Lateral
Treinador(a)
Nascimento
22/01/1938
Niterói, Rio de Janeiro, Brasil
Morte
09/08/2019
São Gonçalo, Rio de Janeiro, Brasil

Zagueiro revelado pela Manufatora A.C., de Niterói (RJ), consagrou-se como um dos maiores laterais-esquerdo do Brasil. Ídolo do Fluminense F.C., foi campeão do mundo com a Seleção Brasileira em 1962. Na década de 1990 voltou às Laranjeiras, como integrante da comissão técnica, assumindo o comando como técnico interino em algumas oportunidades. Faleceu aos 81 anos e foi enterrado no Cemitério de Maruí, em Niterói.

Clubes e Federações

Quando Onde Atuação
1955-1971 Fluminense Zagueiro(a)
1962 Seleção Brasileira Copa do Mundo 1962 Lateral
1966 Seleção Brasileira Copa do Mundo 1966 Lateral
1976 Fluminense Treinador(a)
1998 Fluminense Treinador(a)

Textos

Altair Gomes de Figueiredo nasceu em Niterói, Rio de Janeiro, Brasil, no dia 22 de janeiro de 1938. Começou a jogar futebol aos 15 anos de idade, no Manufatura Natural de Porcelanas FC, de sua cidade natal, levado por um diretor de uma fábrica de tecidos. Já então atuou como lateral-esquerdo, posição em que seguiria durante a carreira profissional, embora também fosse escalado esporadicamente como zagueiro.

            Pouco depois, aos 17 anos, ainda na categoria juvenil, Altair foi levado pelo técnico do Manufatura a um teste para o time de juniores do Fluminense FC. Aprovado, o jogador começou imediatamente a atuar pela equipe. E não demorou muito para ser promovido: em 1956 Altair subiu para o time profissional do Fluminense, onde ficou conhecido como Magro, em razão do porte físico franzino.

            Já titular do Fluminense, Altair conquistou seu primeiro título como profissional em 1957: o Torneio Rio-São Paulo. Ainda assim, o ano ficou marcado por uma razão ruim para o Fluminense: a derrota marcante para o Botafogo de Futebol e Regatas, por 6 a 2, na última rodada do Campeonato Carioca, que deu o título estadual ao Botafogo, com grande participação de Garrincha, de quem Altair se tornou um dos mais célebres marcadores.

Mas em 1959 Altair minorou a lembrança ruim, ganhando o Campeonato Carioca com o Fluminense. De quebra, o lateral teve a primeira convocação para a Seleção Brasileira, naquele ano, estreando na vitória brasileira por 1 a 0 sobre o Chile, que deu à equipe o Troféu Bernardo O’Higgins. Em 1960 os êxitos continuaram, com mais um título do Torneio Rio-São Paulo para o Fluminense.

Participando de alguns amistosos pela Seleção, Altair conquistou os títulos da Taça Oswaldo Cruz, em 1961 e 1962, contra a seleção do Paraguai. E, finalmente, foi convocado para a Copa do Mundo de 1962, sagrando-se campeão do mundo com a Seleção Brasileira, mesmo sem ter atuado em nenhuma partida da competição, sendo reserva de Nilton Santos.

No ano seguinte, Altair alcançou um grande momento na carreira: foi titular nos dois amistosos contra a Argentina, que valeram mais um título da Copa Roca ao selecionado brasileiro. Em 1964 Altair ainda conquistou mais um Campeonato Carioca com o Fluminense, onde seguia como titular absoluto.

Com as boas atuações continuando, Altair foi novamente convocado para a Copa do Mundo, agora em 1966. Atuou nas duas primeiras partidas do Brasil na competição, contra Bulgária e Hungria, depois das quais nunca mais foi convocado para a Seleção Brasileira, após 22 jogos.

No Fluminense Altair permanecia como titular, mas foi deslocado da lateral esquerda para a quarta zaga, jogando nessa posição quando o Fluminense conquistou mais um Campeonato Carioca, em 1969. Em 1971 encerrou a carreira, como o quarto jogador com mais partidas pelo Fluminense: jogou 551 partidas pelo clube, ficando abaixo apenas de Telê Santana, Pinheiro e Castilho, o primeiro da lista.

Depois de parar de jogar profissionalmente, Altair passou muitos anos cuidando das categorias de base do Fluminense. Teve de deixar o clube, ao sofrer os primeiros efeitos do Mal de Alzheimer. Hoje, convalescente, vive no Rio de Janeiro, sendo auxiliado por ex‑companheiros de Fluminense, como Jair Marinho, com quem começou a jogar nos juniores e mantém amizade até hoje.

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