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Talvez o maior ponta direita da história do Flamengo. Mas foi revelado pelo Botafogo, pelo qual ganhou o Campeonato Carioca de 1948, quebrando o jejum de 13 anos sem  títulos. Mas em 1951, enquanto o alvinegro tratava da renovação de contrato, o rubro-negro atravessou o negócio e levou o atacante para Gávea. A ousadia valia a pena. Uma de suas especialidades era o cruzamento "venenoso", cheio de curvas que frequentemente resultava em gols de Evaristo, Dida, Benítez ou Índio. Isso quando a bola não enganava todo mundo e acabava entrando direto no gol. Pelo Flamengo jogou 404 vezes e marcou 115 gols. Foi tricampeão carioca em 1953/54/55.
Sua estreia na Seleção Brasileira aconteceu somente em 1957, no Campeonato Sul-Americano e logo na sequência participou das Eliminatórias para a Copa do Mundo como titular. Na Suécia jogou as duas primeiras partidas, contra Áustria e Inglaterra. Infelizmente no segundo jogo acabou sendo atingido pelo defensor inglês Slater. Era o fim. Joel sabia que uma vez que seu reserva entrasse em campo seria titular absoluto, um certo Garrincha... Mas Joel era sábio, costumava dizer: "Fui titular na Seleção e jogo pelo Flamengo. O que mais posso querer na minha vida?". Foram 14 jogos e 4 gols pelo Brasil.
Logo depois de se tornar campeão do mundo, foi contratado pelo Valência, da Espanha onde jogou por três temporadas antes de voltar para o Flamengo para ganhar o Torneio Rio-São Paulo e ser novamente campeão carioca em 1961. Na sequência foi para o Vitória, onde pendurou as chuteiras como campeão baiano em 1964. E retornou à Gávea como técnico das categorias de base.
Faleceu em 2003, vitimado por um ataque cardíaco. Tinha 72 anos e foi enterrado no Cemitério São João Batista, em Botafogo, Rio de Janeiro.