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Moacir

  • Moacyr Claudino Pinto
  • O Canivete
Atuação
Atacante
Meio Campo

Campeão mundial pela Seleção Brasileira na Copa de 1958, na Suécia.

Clubes e Federações

Quando Onde Atuação
1956-1961 Flamengo Atacante
1958 Seleção Brasileira Copa do Mundo 1958 Meio Campo
1962 River Plate Atacante
1963 Peñarol Atacante

Textos

Viveu em um orfanato em Osasco (SP) até os 18 anos, apesar de ter família. Ele mesmo conta: “Meu pai me deu um dinheiro e mandou jogar no bicho. Fui jogar uma peladinha e deixei o dinheiro embaixo de uma pedra. Eram seis da tarde. Depois, fui procurar o dinheiro, mas o campo era cheio de pedras e eu não encontrei”. O pai era muito severo. “Meu pai me deu uma tremenda surra. Aí me trancou com as galinhas, uma noite terrivelmente fria”. Resolver fugir de casa e acabou recolhido pela polícia. Depois de esperar três dias na delegacia foi encaminhado para o orfanato, onde continuou os estudos. E jogou muito futebol. Era ágil e sua especialidade eram os dribles curtos e cortes secos, mas ao mesmo tempo tinha um ótimo senso de marcação e precisão nos lançamentos. O diretor da instituição era flamenguista fanático e amigo do presidente rubro-negro, Gilberto Cardoso, e assim Moacir desembarcou na Gávea em 1954 e foi aprovado nos testes. Estreou no time profissional em 1956 e no ano seguinte jogou pela primeira vez pela Seleção Brasileira, no Maracanã, na vitória de 2X1 sobre Portugal. Conquistou ainda a Copa Roca em 1957. Em 1958 foi convocado para o período de preparação para a Copa do Mundo. Em um dos amistosos fez dois gols, na Bulgária (4X0) e assim garantiu a vaga entre os 22 jogadores que foram para a Suécia em ganhar o primeiro mundial do Brasil. Mas não disputou nenhum jogo, porque era reserva de Didi... Ainda ganharia com a camisa Canarinha a Taça do Atlântico em 1960, mas dois anos depois deixaria o Flamengo (campeão do Torneio Rio-São Paulo em 1961) e o Brasil, rumo ao River Plate, da Argentina. Depois jogou no Peñarol, mas tornou-se ídolo mesmo no Equador, em especial do Barcelona de Guayaquil, pelo qual foi campeão equatoriano em 1966. Mesmo após pendurar as chuteiras nunca mais voltou a morar no Brasil.

O apelido "Canivete" foi dado pelos colegas do Flamengo, porque ele tinha o hábito de sempre carregar um para descagar laranja, su afruta preferida.

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