Roberto Rebouças
- A Muralha Baiana
- Paulo Roberto Rebouças de Carvalho
Clubes e Federações
Quando | Onde | Atuação |
---|---|---|
1958-1962 | Vitória | Zagueiro(a) |
1963-1966 | Bahia | Zagueiro(a) |
1966 | Palmeiras | Zagueiro(a) |
1966-1968 | Botafogo de Ribeirão Preto | Zagueiro(a) |
1969 | Ponte Preta | Zagueiro(a) |
1970-1977 | Bahia | Zagueiro(a) |
Textos
Zagueiro estilo xerifão, com direito a bigode e cara de mal, começou na base do São Cristóvão de Salvador, profissionalizou-se pelo Vitória, time de infância, e pelo qual disputou um Ba-Vi com a perna fraturada, porque não se permitiam substituições naquela época. A garra demonstrada no clássico baiano fez o presidente tricolor, Osório Vuillas Boas, aceitar a inédita troca do atacante Didico pelo zagueiro rubro-negro Roberto Rebouças, então com 24 anos, fato inédito no futebol baiano. O Vitória foi bicampeão baiano com Didico, mas Rebouças deu um exemplo de garra e amor ao Bahia quando na decisão do 2º turno do Campeonato baiano de 1965 jogou como centroavante, garantiu a vitória por 2X1, além de ter fraturado a perna pela segunda vez na carreira. Depois passou por Palmeiras, Botafogo de Ribeirão Preto e Ponte Preta, para retornar ao Tricolor da Boa Terra e ser bicampeão baiano em 1970-1971 e pentacampeão estadual entre 1973 e 1977.
Fora de campo, Roberto formou-se em Direito, após trancar os cursos de Economia e Educação Física e foi eleito vereador em Salvador em 1976. Faleceu em 1994 em decorrência do câncer.