Gino Orlando
Atacante revelado pela A.A. Matarazzo, de São Paulo, consagrou-se no São Paulo F.C., pelo qual foi campeão paulista (1953 e 1957) e segundo maior artilheiro da história do clube, com 238 gols em 453 jogos. Fez ainda oito jogos pela Seleção Brasileira, entre 1956 e 1958. Após pendurar as chuteiras trabalhou como administrador do Estádio do Morumbi até falecer aos 75 anos, vítima de ataque cardíaco.
Clubes e Federações
Quando | Onde | Atuação |
---|---|---|
1948-1951 | Palmeiras | Atacante |
1951 | XV de Jaú | Atacante |
1952 | Comercial da Capital | Atacante |
1953-1962 | São Paulo | Atacante |
1963 | Portuguesa | Atacante |
1964-1966 | Juventus da Mooca | Atacante |
Textos
Filho de italianos, nasceu no Brás e jovem ainda foi trabalhar, com o pai, nas Indústria Matarazzo. Acabou no time da empresa, a A.A. Matarazzo e logo depois foi indicado para a base da S.E. Palmeiras, onde apesar de ter sido campeão do Torneio Rio-São Paulo e do Campeonato Paulista em 1951, não teve muitas chances no time principal, atuando em apenas quatro jogos. Jogou, com destaque, no E.C. XV de Jaú e Comercial F.C. da capital paulista, até ser contratado pelo São Paulo F.C. em 1953.
No Tricolor, Gino tornou-se ídolo, campeão paulista em 1953 e 1957, e artilheiro do Torneio Rio-São Paulo, com oito gols, em 1958. Pelo São Paulo, o centroavante alto e forte no estilo trombador, ou "grosso" como ele mesmo se descrevia, alcançou 238 gols, em 10 anos, sendo o segundo maior artilheiro do clube, atrás somente de Serginho Chulapa.
Pele Seleção Brasileira foram apenas nove jogos (oito oficiais) e três gols. Aliás, o primeiro deles foi de bicicleta, no Estádio Nacional do Jamor, em Lisboa, o único gol na vitória contra Portugal e o primeiro gol de bicicleta registrado em terras lusitanas. Chegou a ser convocado para o período de treinamentos com vistas à Copa do Mundo de 1958, mas foi cortado antes do embarque para a Suécia.
Antes de pendurar as chuteiras jogou ainada pela Portuguesa de Desportos e pelo C.A. Juventus. Em 1969 assumiu como administrador do Estádio do Morumbi, cargo que ocupou por mais de 30 anos, falecendo aos 75 anos com uma parada cardíaca.