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Orlando

  • Orlando Peçanha
  • Orlando Peçanha de Carvalho
Atuação
Zagueiro(a)
Treinador(a)
Nascimento
20/09/1935
Recife, Pernambuco, Brasil
Morte
10/02/2010
Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil

Clubes e Federações

Quando Onde Atuação
1952-1961 Vasco da Gama Zagueiro(a)
1958 Seleção Brasileira Copa do Mundo 1958 Zagueiro(a)
1961-1965 Boca Juniors Zagueiro(a)
1965-1968 Santos Zagueiro(a)
1966 Seleção Brasileira Copa do Mundo 1966 Zagueiro(a)
1970 Vasco da Gama Zagueiro(a)
1977 CSA Treinador(a)
1978 América de Rio Preto Treinador(a)
1979 Dom Bosco Treinador(a)
1980 Vitória Treinador(a)
1984 Taubaté Treinador(a)

Textos

Um dos principais defensores da história do Vasco da Gama e do futebol brasileiro. Começou no Fonseca, de Niterói (RJ), mas aos 16 anos conseguiu ser aprovado em um teste no juvenil cruz-maltino. Estreou como profissional em 1955 e no ano seguinte foi campeão carioca, tenho como companheiro na zaga Bellini. Imprensa e torcida concordavam que ambos se completavam. Se Bellini era mais bruto, valendo-se do físico privilegiado para se impor perante o ataque adversário, Orlando era mais técnico, preferindo desarmar ou antecipar-se na jogada, sem precisar apelar para faltas. A parceria deu tão certo que ambos foram convocados para a Copa de 1958. Mais do que isso foi a dupla titular na conquista da primeiro primeiro mundial da Seleção Brasileira, sofrendo apenas 4 gols em 6 jogos.
Após a Copa foi campeão carioca em 1958, o chamado Super Super Campeonato. Dois anos depois foi jogar no Boca Juniors, onde tornou-se ídolo e campeão argentino em 1962, 1964 e 1965. Por estar jogando fora do Brasil não foi convocado para a Copa de 1962. Para não ficar de fora de outro mundial deixou Buenos Aires e foi para o Santos, onde foi campeão paulista em 1965 e 1967 e da Taça Brasil em 1965. Mas pela Seleção não conseguiu alcançar o tri, caindo diante de Portugal, aliás, sua única derrota em 30 jogos oficiais defendendo o Brasil.
Voltou ao Vasco em 1968, pendurando as chuteiras no ano seguinte. Em 1970 foi auxiliar-ténico de Elba de Pádua Lima, o Tim, juntos foram campeões cariocas daquele ano pelo time da Cruz de Malta. Na sequência dirigiu vários clubes pleo interior do Brasil, como Fluminense de Feira de Santana (BA), América de São José do Rio Preto (SP), Joinville (SC), Dom Bosco (MT), Galícia (BA), entre outros. Foi presidente da presidente da (Associação Brasileira de Treinadores de Futebol (ABTF).
Faleceu no Rio de Janeiro em 2010, vítima de uma parada cardíaca, tinha 74 anos.
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