Guará
Clubes e Federações
| Quando | Onde | Atuação |
|---|---|---|
| 1933-1941 | Atlético Mineiro | Atacante |
| 1941 | Flamengo | Atacante |
| 1942 | Canto do Rio | Atacante |
| 1951 | Atlético Mineiro | Atacante |
Textos
Guará chegou à Belo Horizonte junto com seu conterrâneo de Ubá (MG) Nicola. Em pouco tempo tornaram-se titulares do ataque do Clube Atlético Mineiro, formando a "Dupla de Ubá". Suas conquistas mais marcantes foram o Campeonato Mineiro de 1936 (que impediu o pentacampeonato do Villa Nova Atlético Clube), e o Torneio dos Campeões, também em 1936, que reuniu os vencedores dos estaduais de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro (capital federal) e Espírito Santo. Aliás, Guará marcou dois gols para o Atlético MIneiro na vitória sobre a Asociação Portuguesa de Desportos por 3X2, pela última rodada do torneio.
Em 04/06/1939, sofreu um terrível acidente durante o jogo contra o Palestra Itália (atual Cruzeiro Esporte Clube), quando chocou-se de cabeça com o zagueiro Caieira. Sofreu traumatismo craniano e ficou dois dias em coma. Retornou aos gramados cinco meses depois, mas não era mais o mesmo. Pendurou as chuteiras em 1941 no próprio Atlético, depois de tentar retomar a carreira em outros times, sem sucesso. Em sua homenagem a Rádio Itatiaia, de Belo Horizonte, criou em 1965 o Troféu Guará para premiar anualmente os melhores futebolistas de Minas Gerais.
Lançou um livro de memórias (com Antônio Tibúrcio Henrique), "Vida de glórias e sacrifícios: Guará" (Edição do autor, 1949), relançado como "A cabeçada fatal" (Imprensa Oficial de Minas Gerais, 1968). Faleceu de ataque cardíaco aos 62 anos. É o quarto maior artilheiro do Atlético Mineiro, com 168 gols em 175 jogos.
