Maravilha
- Marlisa Walhbrink
Treinadora de goleiras da seleção feminina sub-17 do Brasil. Como goleira da Seleção Brasileira foi medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Atenas (2004), 3º lugar no Mundial de 1999 e bicampeã sul-americana em 1998 e 2003. O apelido é referência cidade de Maravilha, em Santa Catarina, onde ora desde os três anos.
Clubes e Federações
Quando | Onde | Atuação |
---|---|---|
1994 | Cruzeiro | Goleiro(a) |
1995-2008 | Seleção Brasileira | Goleiro(a) |
1995-1996 | Saad | Goleiro(a) |
1997 | Palmeiras | Goleiro(a) |
1999 | Portuguesa | Goleiro(a) |
1999 | Seleção Brasileira Copa do Mundo 1999 | Goleiro(a) |
2002 | Grêmio | Goleiro(a) |
2005 | São Paulo | Goleiro(a) |
Textos
A princípio, apenas brincava de jogar bola com os irmãos, até que em 1994, começou sua carreira, mas como atacante no Cruzeiro. Entretanto, não se sentia à vontade com a posição e pediu ao técnico para fazer um teste no gol e, assim, passou a jogar sob as traves da equipe. A goleira encontrou dificuldades para se estabelecer enquanto atleta profissional e por essa razão chegou a trabalhar como empregada doméstica na cidade de Porto Alegre (RS) e treinar à noite em busca do objetivo de seguir a carreira como jogadora de futebol. A persistência levou Marlisa a vestir a camisa da Seleção Brasileira por 12 anos, marcando o futebol feminino brasileiro com importantes conquistas como medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos de 2003 e 2007, bicampeã Sul-Americana (1998 e 2003), medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Atenas, 2004 (esteve nos Jogos de 2000) e 3º lugar na Copas do Mundo de 1999.
Desde 2015, é treinadora de goleiras, começou na prefeitura de Maravilha (SC), e em 2019 tornou-se a primeira mulher a ocupar o cargo em uma Seleção Brasileira, no caso a feminina sub-17.
Em 2016, foi comentarista da Sportv nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro.