Edital para pesquisadores e pesquisadoras do futebol de mulheres

Duas pessoas selecionadas receberão bolsa mensal de R$ 1.680 por oito meses para desenvolver pesquisas envolvendo o futebol feminino e/ou as mulheres do futebol. 

Seleção brasileira feminina de futebol nos anos 1990.

O Museu do Futebol vem se notabilizando como instituição de referência na pesquisa, preservação e difusão da memória do futebol de mulheres no Brasil e agora dá mais um passo no fomento a estudos relacionados ao tema. Está aberto um edital que selecionará dois jovens pesquisadores ou pesquisadoras do futebol feminino para receber bolsa mensal de R$ 1.680 por oito meses. Podem participar recém-graduados ou pós-graduandos de qualquer parte do Brasil. O Museu do Futebol é uma instituição da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo.  

As inscrições vão até 18/2 e são feitas por e-mail, com o envio do formulário de inscrição e da documentação, incluindo uma carta de interesse e o link para seu Currículo Lattes. Serão aceitas candidaturas de quem se debruça sobre a história de atletas profissionais e amadoras, árbitras, técnicas, dirigentes, locutoras, jornalistas, dentre outras, que atuam ou atuaram na construção da modalidade no país. O edital com todas as regras está disponível ao final desta página.

Foto em preto e branco de duas mulheres sentadas em um gramado, sendo que uma delas fala ao microfone de um gravador.

Os resultados devem ser publicados em março. Como contrapartida às bolsas, os selecionados terão o compromisso de redigir artigos sobre a pesquisa, participar em congresso da área, colaborar com eventos do museu e utilizar as fontes do Centro de Referência do Futebol Brasileiro (CRFB) em seus trabalhos.  

O futebol de mulheres está em ascensão no Brasil, mas passou praticamente todo o século 20 invisibilizado. Em 1941, quando os times e ligas femininos começavam a se organizar, um decreto-lei proibiu a modalidade sob o argumento de que o esporte era “incompatível com a natureza feminina”. A proibição só caiu em 1979 e até hoje tem consequências sobre a forma desigual com que o futebol de mulheres é percebido em comparação com o futebol masculino. Desde 2015, o Museu do Futebol vem atuando sistematicamente para estimular a pesquisa e a visibilidade dessa história.  

 

 

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